A baixa autoestima é um sentimento que se manifesta em pessoas inseguras, indecisas, depressivas e que buscam sempre agradar os outros. Autoestima elevada, de forma contrária, é uma condição vivida por pessoas que são elogiadas, apoiadas, autoconfiantes e que têm amor próprio; não vivem em constantes conflitos, bem como não são ansiosas e inseguras. Ter autoestima elevada pode melhorar nossa saúde.
Ter uma autoestima elevada não gera só uma sensação de bem-estar. Esse estado emocional também gera benefícios físicos clinicamente mensuráveis.
Parece que pensar positivamente sobre nós mesmos pode oferecer uma proteção efetiva sobre o coração e o sistema imunológico, ou seja, uma autoestima elevada cria, em última instância, um ambiente favorável à saúde.
Os efeitos benéficos da autoestima vão além do nível emocional e se seriam capazes de interferir com respostas fisiológicas positivas para o organismo. O sistema nervoso parassimpático é aquele que age para “acalmar o coração”, enquanto o sistema nervoso simpático prepara o corpo para a ação, ou seja, para a luta ou fuga. Como o parassimpático ameniza o estresse e diminui as inflamações, quando ele fica deficiente o corpo pode sofrer com problemas cardiovasculares e com doenças autoimunes. Há uma correlação entre uma autoestima elevada e um tônus vagal sob controle – tipo aprenda a controlar sua mente e, de quebra, sua saúde.
Então, como podemos melhorar nossa autoestima? Inicialmente, temos de focar no que chamamos de “os quatro pilares da autoestima”.
Primeiramente, tenha autoaceitação, ou seja, tenha uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Isto inclui pontos como estar satisfeito com consigo mesmo e ter respeito a si próprio. Procure ter autoconfiança, buscando ter uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Isto inclui as convicções de conseguir fazer algo, de fazê-lo bem e de suportar as dificuldades – tendo resiliência. De igual forma, procure ter competência social, que em última análise é a capacidade de fazer contatos, sabendo lidar com terceiros, se sentir capaz em lidar com situações difíceis, procurando ter reações flexíveis em momentos adversos e saber regular à distância-proximidade com outras pessoas.
E, finalmente, procure ter uma rede social, que inclui ter uma relação satisfatória com o parceiro (a) e com a família; ter amigos e poder contar com eles e, na via oposta, estar à disposição deles. Pense o seguinte: Viver com baixa autoestima é como pilotar a vida com o freio de mão puxado.
Para assistir a entrevista completa com a consultora de imagem, palestrante e coach de estilo pessoal e corporativo Estela Daia, clique na imagem abaixo.
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